No último texto que coloquei no blog atribui o título de “Façamos figas a Trump ou virá aí uma trumpestade que levará o Mundo a entrar nas trevas”. Parece que as figas terão funcionado, mas não foram as que lhe fiz foram as dos milhões de americanos que lhas fizeram.
Na passada quinta feira quinta-feira na Foreign
Affairs o economista Daron Acemoglu, autor do livro “Por que as Nações
Fracassam” colocava no título seu artigo que “Trump não será o último populista
americano” e desenvolvia o tema escrevendo que “O populismo de direita não
emergiu nos Estados Unidos graças ao tresloucado carisma de Trump. (…) Está
estreitamente ligado a tendências económicas e políticas que afetam grande
parte do mundo. Trump e o trumpismo são fenómenos americanos, mas o contexto em
que cresceram é inegavelmente global.”
Trump poderá, como já prometeu, contestar nos tribunais os
resultados e até pode fazê-lo nas redes sociais, nas ruas, seja lá onde for.
Como tem sido o normal funcionamento da democracia nos EUA a vontade soberana
dos americanos acabará por se impor e este país e o mundo ver-se-ão livres de
um Presidente de um sujeito que tem
o culto de si próprio como qual ditador que se preze, mentiroso,
sectário que lhe falta o perfil a compostura
digna para liderar a maior potência do mundo. Apesar da derrota de Donald Trump
ser uma bela notícia para o mundo resta saber, como alguns especialistas em
política dizem, se o “trumpismo” não irá custar a ser erradicado do país. Biden
não terá uma tarefa nada fácil para fazer a América outra vez normal. Eu, cá
por mim, faço figas para afugentar o “trumpismo” e os “trumpistas” que irão com
certeza tentar bloquear todo o processo.
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